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Inovação: um pensamento fora da Terra

  • Fujiwara
  • 22 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de mai. de 2019

Muitas vezes para inovar precisamos pensar fora da Caixa.


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Hoje vou contar um causo de uma empresa russa: StartRocket que teve uma ideia um tanto controversa: criar outdoors espaciais.

É uma daquelas ideias muito simples que qualquer um de nós que gosta de ciências e inovações tecnológicas poderia ter tido dada simplicidade, já que a maior parte dos insumos já está disponível para qualquer um com alguns caraminguás no bolso (pense num bolso meio fundo).


Antes de começar vou apresentar-lhes a plataforma CubeSat: uma plataforma de desenvolvimento de microssatélites de verdade (com tamanho de 1 litro, ou seja, 10cmx10cmx10cm: micro mesmo). Muitas escolas desenvolvem projetos científicos de criação e lançamento de microssatélites. No caso do Brasil já mandamos o picossatélite Tancredo-1 para o espaço, onde ficou por 10 meses (pico é menor que micro, ok?). O projeto brasileiro demandou esforço de mais de 100 alunos da escola pública municipal Presidente Tancredo Almeida Neves de Ubatuba/SP. Palmas para a iniciativa do professor de matemática Cândido Oswaldo de Moura, que merece deferência neste artigo.


E o que os países falam? Ora nobre gafanhoto... Quase todos os países participam do Tratado de Espaço Externo. Outros tantos são signatários.

Só uma minoria (bem minoria mesmo) não reconhece o tratado. São países como a República Islâmica do Irã, da República de Angola ou do Principado de Liechtenstein, entre outros, que até têm importância regional, mas raramente ouvem eco quando reivindicam algo maior.


Esse tratado diz que o espaço externo não pertence a nenhum país, ou seja, uma empresa privada pode usar o espaço para fins de publicidade (veja o vídeo). O tratado também fala sobre outros usos do espaço exterior pelos países, mas deixa brecha para uso privado.


Esse projeto pode ser incremental, começando com poucos satélites (tendo baixa definição), e aumentar à medida que novos foguetes são lançados, aumentando outdoors espaciais em quantidade e/ou em qualidade (mais difícil, mas até poderia).

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Astrônomos estão reclamando, dizendo que esse uso do espaço para fins não científicos os prejudicará, aumentando a poluição visual.


Por conta da repercussão negativa, grandes empresas até desistiram de imprimir suas marcas, mas quando tivermos uma série de CubeSats em órbita divulgando a marca do vizinho, outras devem aderir.


Dada orbita baixa (menos que 300km de altitude) depois de pouco tempo o arrasto trará os CubeSats de volta para a Terra, e serão destruídos na reentrada depois de alguns meses (no máximo um ano), não deixando lixo espacial para trás.


A questão maior não é se o espaço será usado para publicidade, mas quem será o primeiro e quando vai acontecer.


Inovar às vezes é pensar fora da Caixa e fora da Terra.


Fonte: Gizmodo

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Minha casca de noz (explicando em poucas palavras)

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